domingo, 26 de agosto de 2012

10 maneiras de ajudar gatos e cachorros de rua


Um guia com sugestões e endereços de organizações não governamentais e associações que trabalham para trazer uma vida digna para cães e gatos de rua ou abandonados

Lígia Menezes

Conteúdo do site Vida Simples

Veja como você pode ajudar os gatos e cachorros que moram na rua
Foto: Selmy Yassuda
Você pode sim adotar um cão ou um gato abandonado. No entanto, existem outras formas dar uma mão para esses bichinhos.
1. Doe ração, acessórios e remédios veterinários
Muitas ONGs estão superlotadas e não conseguem fundos para alimentar todos os animais, ficando com seu orçamento no vermelho na maioria dos meses. Por isso, doar ração todos os meses é um ótimo jeito de “adotar” um cãozinho ou gato sem ter espaço dentro de casa. Um pacote de 20 quilos custa, em média, R$ 80. Pesou? Doe um pacote mês sim, mês não. Além disso, você também pode doar acessórios, como coleiras usadas, roupinhas e cobertores para as instituições. Remédios dentro do prazo de validade também são aceitos.
2. Siga e compartilhe no Facebook
Diversos animais conseguem lares através do compartilhamento e comoção gerada em redes sociais. Por isso, ajude a causa compartilhando as ações delas no seu Facebook. É uma forma de auxiliar sem gastar nada -apenas alguns segundos do seu dia.
3. Ajude com dinheiro
Se você pode contribuir com dinheiro, vez ou outra, faça uma doação através de depósito bancário para instituições de sua confiança. Vale, porém, acompanhar o trabalho da instituição, para ver se o dinheiro está sendo gasto de maneira consciente. Não há valor mínimo para doar.
4. Abra suas portas temporariamente
Muitas ONGs precisam de lares temporários, pois estão com seus espaços lotados para acolherem mais animais de rua. Por isso, se você quer ser um dono temporário, precisará se inscrever em sites e passar por entrevistas e vistorias. Tenha em mente, porém, que você é o dono temporário e que a qualquer momento o bichinho pode ir embora. Cabe lembrar também que muitos donos temporários acabam se apegando aos animais e os adotando definitivamente.
5. Divulgue notícias de maus tratos e de animais perdidos
Para que a criminalidade relacionada a animais diminua, a sociedade precisa ficar atenta e não deixar que pessoas que os maltratam saiam impunes. Fiscalizar através de redes sociais funciona. Você se lembra do caso da enfermeira, que em dezembro de 2011, agrediu um cãozinho da raça Yorkshire até a morte? Graças a postagens em redes sociais, o vídeo teve mais de 60 mil acessos em um único dia e ainda atingiu os Trending Topics (assuntos mais discutidos) do Twitter. Porém, a punição para esses casos ainda não é como os protetores dos animais gostariam que fossem: a enfermeira não foi presa, terá apenas de pagar cestas básicas ou prestar serviços à comunidade. Ao menos, graças às redes sociais, não ficou impune. Por isso, se você abraça a causa, compartilhe notícias de maus tratos em sua rede e acompanhe o caso – não deixe que caia no esquecimento. Ah, compartilhar casos de animais perdidos também pode ajudar os bichinhos a encontrarem os donos novamente.
6. Adote um amigo
Em vez de comprar um animal de estimação, pense em adotar de ONGs e abrigos. A vantagem é que há cães e gatos de todas as idades, que se adaptarão a todos os perfis de donos – desde os mais calmos aos mais agitados. Adotar os mais idosos traz outra vantagem: o temperamento dele não mudará, ideal para quem mora em apartamento e precisa de animais mais calmos.
7. Faça trabalho voluntário
Algumas instituições, como a Gatos do Campo de Santana, organizam dias para voluntários ajudarem, como Dia do carinho, Dia do banho, entre outros.  Além disso, muitas ONGs precisam de voluntários fixos. Basta querer ajudar e se comprometer mensalmente.
8. Assine petições contra abusos
Ficou sabendo de uma nova petição que protegerá os animais? Entre no site, assine e divulgue entre sua rede de conhecidos. O Instituto Nina Rosa publicou uma lista de petições que precisam de assinaturas. Veja aqui.
9. Apadrinhe um animal
Você ama animais, mas não pode tê-los em casa por motivos diversos? Então, apadrinhe um. Diversas ONGs, instituições e associações oferecem essa opção. Funciona assim: você fica responsável por um animal específico, contribuindo em dinheiro para o bem-estar dele, até que ele seja adotado. Também pode visitar e levar muito carinho.
10. Socorra ao ver um animal doente na rua
Caso veja algum animal atropelado ou doente, preste socorro, levando a uma instituição ou a um hospital veterinário mais próximo. Muitos hospitais, ao saberem que o animal é de rua, cobram um preço mais barato. Além disso, os animais de São Paulo estão prestes a ganhar um Hospital veterinário público. O projeto é do vereador Roberto Tripoli (PV) e já foi aprovado pelo prefeito Gilberto Kassab. Ficará localizado no bairro do Tatuapé, zona leste da cidade. Veja o que fazer caso encontre um animal de rua que precisa de ajuda:
· Após levar ao hospital, divulgue que você encontrou o animal, com cartazes pelas ruas e também em redes sociais. Deixe o cartaz em clínicas veterinárias próximas e pet shops.
· Se não encontrar os donos e você não puder ficar com o animal, recorra a uma ONG ou a algum amigo ou parente.
5 Instituições, ONGs ou associações para ajudar
SOS Gatinho de Rua
Localizada em Brasília, a instituição ajuda 90 cães e 220 gatos. Aceita doações de ração, acessórios, medicamentos, camas, cobertores, comedores, material de construção e doação em dinheiro. É possível também apadrinhar animais e ser voluntário para visitas, escovação e banho. No site você encontra mais informações e também os animais disponíveis para adoção. Veja o Facebook aqui!
Projeto Bicho de Rua
Localizado em Porto Alegre (RS), o Projeto Bicho de Rua foi criado por um grupo de amigos para promover o bem-estar animal. Oferece animais para adoção (cães, gatos, coelhos, cavalos, entre outros) e estimula a guarda responsável. Não possuem abrigo próprio. Funciona como uma Rede Solidária de apoio à causa, fazendo a divulgação de abrigos e indo atrás de recursos financeiros. Ou seja, captam recursos para comprar alimentos e pagar castrações e outras necessidades de ONGS cadastradas. Saiba mais em: www.bichoderua.org.br. Facebook:www.facebook.com/paginadobicho
Gatos do Parque
A Gatos do Parque é um grupo de protetores de gatos independentes de Fortaleza (CE). Além de doações em dinheiro para castrações, aceitam rações para adultos e filhotes, medicamentos diversos (vermífugos, vacinas, entre outros) e areia higiênica. Também precisam de lares temporários e/ou definitivos, pois não contam com abrigo próprio. Para ver os animais para adoção e ter mais informações, entre aqui. Facebook: http://www.facebook.com/gatosdoparque
Adote um Gatinho
A Adote um Gatinho é uma ONG com mais de 400 gatinhos abrigados, para adoção. Aceita todo tipo de doações: dinheiro, rações, remédios, cobertores, areia sanitária, caixa de transporte e tudo o que servir para gatinhos. Também cadastra voluntários para lares temporários e permite apadrinhamento dos animais, a partir de R$ 30 por mês. Caso você queira ser voluntária, também pode. Todo contato é feito pelo site: http://adoteumgatinho.org.br. Facebook:http://www.facebook.com/#!/adoteumgatinho
SOS Vida Animal
A SOS Vida Animal é uma ONG que trabalha na educação da comunidade, na cidade de Londrina, visando esclarecer à população em relação à guarda responsável de cães e gatos. Eventualmente, também animais de carga, como cavalos. Aceita doações de rações, acessórios e medicamentos, além de doações em dinheiro. Precisam de voluntários para lares temporários e padrinhos para os animais. A cada 15 dias, também realiza feira de adoções. Se você quiser ser um voluntário, a ONG aceita veterinários, adestradores, pessoas que topem passear com os animais e também participar das feiras e de banhos coletivos. Informações emwww.sosvidaanimal.org.br e Facebook: www.facebook.com/sos.vidaanima
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sábado, 18 de agosto de 2012

O inestimável valor da vida

OBRAS DE ARTE OU GATOS: O QUE VALE MAIS?

Boa noite pessoal !

Fiz questão de passar aqui hoje para comentar um acontecimento que me deixou muito triste, e me fez pensar bastante.



Casualmente hoje eu vi o Jornal Nacional, e entre  as notícias, uma me chamou a atênção:  o incêndio que aconteceu no Rio de Janeiro, e que teria destruido algumas das obras de arte mais importantes, e mais caras do Brasil.

Enquanto desenrolava a reportagem sobre o triste evento, eu ia pensando na perda imensurável que aconteceu. As telas não podem ser pintadas novamente. Mesmo que elas tivessem seguro, a perda é total !

Fiquei triste mesmo por esse acontecimento. Imaginem, algo que reflete nossa cultura, nossa identidade, nossos artistas, perdido assim, por causa de um incêndio.


Mas daí, no fim da reportangem, aparece a entrevista com o dono das obras, um colecionador muito famoso, mas que conheci só hoje, chamado Jean Boghici, falando sobre o acontecimento.

Agora pára tudo ! Eu torço para que alguém tenha visto isso também !

Gente, ou ele estava com a mente confusa, tipo de uma pessoa que faz uso de bebida com álcool, Ou ele está em processo de cenilidade, Ou ele tem praticado MUITO o desapego !



Das três UMA ! Hehehehe

Quando o repórter perguntou sobre como ele estava se sentindo diante da perda das obras, ele disse que elas tinha ido pro BELELÊU, com um sotaque romeno na forma de falar.

E depois completou dizendo que: "eu nem quero saber das obras, queria era o meu gato... Meu gato morreu no incêndio, meu gato que dormia ao lado da minha cama".

Gente, ou eu ouvi muito mal, ou um homem que passou a vida INTEIRA colecionando obras de arte, chegou a conclusão que um gato vale mais que uma pintura de valor incalculável... Acho que não entendi muito bem...


Na dúvida, fui ler notícias sobre o assunto, e li que quando ele chegou em casa, e viu o que tinha acontecido se manteve tranquilo. Em compensação, a sua esposa, estava muito nervosa e chorando.

Mas adivinhem nervosa por quê?

Por causa de Di Cavalcante, Tarsila do Amaral  ou Guignard ??

Não ! Nada disso !

Ela estava nervosa por causa dos gatos ! Mais de 10 gatos eram criados por eles no duplex de Copacabana.

Eu confesso que estou impressionado !

Não sei se fico admirado pelo desapego material, ou se fico admirado com o amor aos gatos, ou ainda se fico triste pelas obras perdidas.

O colecionador falou em raiva e tristeza, mas pela morte do gato. E que vai fazer mais uma exposição, e que será a última, por vingança ao que aconteceu.



Olha, até valorizei mais meu gato depois dessa... Hehehehe

Que interessante né?!

Acho que vai ser muito difícil digerir a postura de Jean diante do que aconteceu...

Mas fica lição nisso. Olhar para um homem de 84 anos, e ver o que é VALOR para ele, me fez ganhar o dia.

Parei e pensei comigo mesmo... As vezes a gente briga por algumas coisas tão pequenas né.

As vezes a gente super valoriza detalhes que nem valem tanto assim.

E aí me lembrei de um versículo bíblico:

"Onde estiver o vosso coração, aí estará o vosso tesouro..."

O tesouro de Jean estava nos gatos... E o meu, e o seu, onde está?



Encerro por hoje com essa pergunta para nossa reflexão.

Um beijo no coração,

Cauê Santos