quinta-feira, 28 de maio de 2009

Petições online: assine pela vida!

Porque você deve assinar a petição?
Você pode nos ajudar a obter o reconhecimento e a proteção dos animais em todo o mundo, unindo a sua voz à de 10 milhões de pessoas, para apoiar a nossa campanha "Para Mim Os Animais Importam!".
Os animais e o tratamento que lhes damos são muito importantes! Faça com que os animais sejam importantes também para o Governo. Faça saber ao nosso Governo que os animais são importantes para você e para o nosso país.
Chumbinho Não!
CHUMBINHO NÃO! VAMOS ACABAR COM A MATANÇA! Petição pela aprovação do Projeto de Lei N° 7586/06, que tramita na Câmara Federal e veta o registro de produtos que contenham o aldicarbe, principal e mais letal ingrediente do nefasto chumbinho. O aldicarbe é responsável por milhares de envenenamentos e mortes de pessoas (especialmente crianças) e de animais domésticos e silvestres, além da contaminação do solo, de alimentos, rios e lençóis freáticos. O aldicarbe já é proibido em diversos países, como Alemanha e Suécia desde 1990. Um único grama do veneno pode matar uma pessoa de até 60 quilos. Se inalado, o produto percorre a corrente sangüínea e também pode levar rapidamente à morte. Toxicologistas dizem que o veneno não tem cheiro nem gosto, mas lesa o sistema nervoso central, causando transtorno neurológico, parada cardíaca e paralisia dos pulmões. Quem o ingere fica inerte, baba, tem convulsões e pode morrer por asfixia. Nos animais o efeito é bem semelhante, atingindo principalmente pulmões, fígado e rins. O sofrimento das vítimas é muito grande. Apesar de teoricamente controlado, o aldicarbe, na forma de "chumbinho", é vendido livremente por todo o país, em lojas agropecuárias não autorizadas e até mesmo em feiras livres e por camelôs. Una-se à campanha pela proibição do aldicarbe!
Abaixo assinado contra o uso de animais em Rodeios em PIRACICABA. "Lembre que o oceano é formado por muitas gotas." Nós aqui abaixo assinados; estamos por meio deste, pedindo que na cidade de Piracicaba o uso de animais em rodeios seja proibido. Entre os algozes dos animais, encontram-se alguns eventos da indústria da diversão. Um deles, que infelizmente está se alastrando pelo país, é o rodeio, que comprovadamente atinge os animais com maus tratos e atos cruéis. Além da tortura prévia - choques e espancamentos - animais mansos são levados a saltar e corcovear em desespero numa arena, devido ao uso de artifícios que os induzem a um comportamento anormal. Esporas – acessórios pontiagudos e cortantes usados nas botas do peão para golpear o animal no baixo-ventre e pescoço que produzem lesões no couro e até nos olhos. Quanto mais alto o peão esporear no pescoço do animal, mais pontos ganha. Sedém – tira de couro ou crina usada para comprimir a virilha e os genitais do animal. Peiteira – tira de couro amarrada ao redor do tórax dos cavalos, provocando dor e sensação de asfixia. Nos touros, a Corda Americana é usada para o mesmo fim. Sinos – pendurados na peiteira, os sinos produzem sons causando pânico. Laço ou corda – usado para laçar e imobilizar o animal em movimento; causa quedas violentas, luxações, fraturas e até morte. E esse sofrimento não fica limitado ao período do espetáculo, existem os treinos... “Na lida do gado em fazendas, as derrubadas já são consideradas ultrapassadas pelas atuais técnicas de produção pecuária, justamente por elevarem o risco de morte e lesões, indesejáveis economicamente. O argumento de que as modalidades exibidas em rodeios reproduzem as práticas executadas nas fazendas é, portanto, falso”. Rodeio é uma “forma de cultura” onde a Agropecuária se firmou como economia predominante daquele determinado local. PIRACICABA vai contra este tipo de cultura, pois a AGRICULTURA sempre foi o principal fator do desenvolvimento do povoado e nela se destacavam a cultura e os engenhos de processamento de cana de açúcar. No início do século XX, como base de economia do município, se destacavam o café e a cana de açúcar. Surgiram também, implantadas pelo grupo empresarial Dedini, fábricas de acessórios para usinas. Nos anos 50, Piracicaba chegava com um complexo AGROINDUSTRIAL desenvolvido, quando passou a ser conhecida como A CAPITAL DO AÇUCAR. Por mais de 200 anos, a história de Piracicaba, esteve ligada à cultura da cana de açúcar, o que fez com que o município tivesse tido sempre um perfil muito próprio. Contanto, apoiamos a festa, com seus trajes e comidas típicos, shows de música e sugerimos o touro mecânico para os peões demonstrarem suas habilidades. O que não aprovamos é que se inclua ato de crueldade contra os animais, que além de moralmente injusto, é ilegal e inconstitucional em nosso país. Por toda a dor e sofrimento que causam aos animais, além de fazermos nossa parte: - pedimos a fiscalização para o cumprimento da Lei dos Crimes Ambientais 9605/98 art. 32.
Contra os casacos de pele: Vamos acabar com essa cruel futilidade!
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Revista Época: “Os bois comerão a Amazônia em 20 anos”

Para economista Guilherme Dias, o modelo de produção agropecuária atual e a aprovação da medida provisória que regulariza terras griladas poderão devastar a Amazônia brasileira.
A abertura de pastagens na Amazônia é responsável por 78% do desmatamento na região. Parte desses pastos depois, se torna lavouras de soja, algodão ou outros grãos. Assim, a fronteira agropecuária do Brasil avança em direção à floresta amazônica. Segundo o economista e especialista em produção agropecuária Guilherme Leite da Silva Dias, se não barrarmos essa expansão e mudarmos o modelo de pecuária extensiva para a intensiva, em 20 anos, as florestas terão sido devastadas pelos bois. “Se deixar do jeito que está, os bois comerão a Amazônia em 20 anos e não há restrição de clima ou solo para isso”, diz.
Para Dias, se a medida provisória 458/09 for aprovada, ficará ainda mais difícil frear o desmatamento. A MP permite que a propriedade de terrenos de até 1500 hectares (15 km²) ocupados na Amazônia Legal seja transferida pela União sem licitação a quem os ocupou até 1º de dezembro de 2004. Dias considera essa medida uma nova “Lei de Terras”, como a que o Brasil teve em 1850 e legitimava o usucapião, ou a “posse pelo uso”, que daria legitimidade à grilagem. A MP foi aprovada pela Câmara na metade do mês de maio e espera agora aprovação do Senado.
O avanço da fronteira agrícola na Amazônia é motivada, principalmente, por dois fatores: a crescente demanda dos consumidores pelos produtos e o baixo preço das terras ilegais da floresta. Estima-se que, a cada dez anos, o consumo de carne bovina estimule um crescimento de 35% no setor pecuário.
Modelos de produção sustentável e intensiva ajudariam a diminuir a invasão das florestas nativas mas a sua adoção pelos produtores ainda é pequena. Dias afirma que a produção intensiva não é bem aceita por quem depende financeiramente do setor. Como concentra a produção e os serviços num espaço menor, ela exige uma cadeia menor entre produção e comércio e, por isso, gera menos renda e precisa de menos trabalhadores.
Apenas 10% das fazendas adotam a produção intensiva, mas essa minoria prova que ela é possível. A ONG Aliança da Terra, por exemplo, agrega mais de 60 produtores rurais que adotaram um modelo produtivo que respeita os recursos naturais ao mesmo tempo em que é economicamente viável.
Os fazendeiros da Aliança da Terra estão concentrados principalmente na região amazônica, na bacia do Rio Xingu e no noroeste de Mato Grosso. Eles adotaram o chamado “sistema de integração lavoura-pecuária”, que permite a alternância de produção de soja e pastagem de boi num mesmo ano. De novembro a fevereiro, a soja é plantada e colhida. Depois da colheita, durante a época de chuvas, sementes como as de agrião são plantadas para fornecer capim ao gado que se alimentará no local a partir de junho.
Segundo Marcos Reis, diretor da Aliança da Terra, esse sistema demanda uma manutenção do solo que não é complexo nem caro. É possível ter pastagens de gado com uma média de seis a oito bois por hectare, enquanto a média na Amazônia é entre 0,4 e 0,6 bois por hectare.
Reis é de uma família de ruralistas e acredita que hoje há uma nova geração de produtores que se preocupa com a terra e a região onde está e pensa no futuro dos recursos naturais. Por isso, para ele, o sistema intensivo tem muito potencial de expansão. “Não precisamos derrubar mais nenhuma árvore na Amazônia”, diz. Para que os bois não “comam” toda a floresta, como Guilherme Dias teme, é preciso que que os sistemas mais sustentáveis, como os que Aliança da Terra promove, ganhem espaço no setor agropecuário brasileiro.

Empresas que não testam em animais: escolha consciente!

Mais um tipo de crueldade com os animais, são os testes feitos por fabricantes de todo tipo de produto que consumimos. Isso nunca é divulgado pela mídia, e são poucos os que lutam contra esse tipo de injustiça. Esses maus tratos são acobertados pelas grandes empresas, ocultados em nome dos interesses econômicos, enfim, se escondem atrás de grandes faxadas de marcas conhecidas e respeitadas. Segue abaixo, uma lista de empresas que não testam mais seus produtos em animais!
Empresas que NÃO Testam em Animais - Atualizado em 18/04/09


Todas empresas Nacionais, que estão nesta lista, informaram-nos, via e-mail, que não realizam testes com animais. As empresas Internacionais, que constam nesta lista, foram investigadas pela Peta.

NACIONAIS

Abelha Rainha (cosméticos)
Marcas: Abelha Rainha

Adcos (cosméticos)
Marcas: Adcos

Afro Nature (cosméticos e tintura)
Marcas: Afro Nature, Keraseal, Nature Color, PHC, Semi di Lino, Top Fruit

Ag Fragrâncias (cosméticos)
Marcas: Ag

Água de Cheiro (cosméticos)
Marcas: Água de Cheiro

Akla (cosméticos)
Marcas: Pele Macia, Sliven

Allumé/Sunshine (cosméticos)
Marcas: Sunshine

All Vida (cosméticos)
Marcas: All Vida

Amend (cosméticos)
Marcas: Amend

Anaconda (cosméticos)
Marcas: Anaconda

Anantha (cosméticos)
Marcas: Anantha

Antídoto (cosméticos)
Marcas: Antídoto

Atelier do Banho (cosméticos)
Marcas: Atelier do Banho

Atol (produtos de limpeza)
Marcas: Atol

Avora (cosméticos)
Marcas: Avora

Bio Extratus (cosméticos)
Marcas: Bio Extratus

Bionatus (medicamentos e alimentos)
Marcas: Bionatus

Búfalo (produtos de limpeza)
Marcas: Búfalo, Jet, Bull, Pinho Jet, Soft

BuonaVita (cosméticos) NEW
Marcas: Buonavita

Bonyplus (tintura)
Marcas: Beauty Color, Bio Shine, Bony Girls, Fructals, Power Colors

Cassiopéia (cosmético, produto de limpeza e suco)
Marcas: Auxi, Bio Wash e Veraloe

Class (cosméticos e tintura)
Marcas: Bigen, Care Liss, Charming, Essenza e Lightner

Clorofitum (cosméticos)
Marcas: Clorofitum

Coferly (cosméticos e tintura)
Marcas: Santantonio, Soavi Capelli

Condor (higiene oral, vassouras, rodos, esponjas)
Marcas: Condor

Contém 1g (cosméticos)
Marcas: Contém 1g

Contente (higiene oral)
Marcas: Contente

Copra (alimentícia)
Marcas: Copra

Cosmética (higiene oral, cosmético) NEW
Marcas: Cosmética

Cosinter (cosméticos)
Marcas: Red Aple, Maxi Belle, Maxi Trat

Davene (cosméticos)
Marcas: Davene, Sun Block

Driss (cosméticos)
Marcas: Driss, Empório Bothânico

Dr. Tozzi (cosméticos)
Marcas: Dr. Tozzi

Ecologie (cosméticos)
Marcas: Ecologie

Éh Cosméticos (cosméticos)
Marcas: Éh

Embelleze (cosméticos)
Marcas: Afro Hair, Amaci Hair, Fleury, Frizzy Hair, Hair Life, Hannaya, Henê, Idealist, Indian Hair, Lisa Hair, Maxton, Natucor, Novex, Selise, Sempre Bella, Stillus, Super Relax, Toin, Urban Hair, Yes Color, Young Hair

Essence de La Vie (cosméticos)
Marcas: Essence

Esthetic (cosméticos)
Marcas: Belladonna, Esthetic

Extrato da Amazônia/Natuphitus (cosméticos)
Marcas: Extrato da Amazônia

Extratophlora (cosméticos)
Marcas: Extratophlora

Farmaervas (cosméticos)
Marcas: Farmaervas, Celulan, Toltal Block, Tracta

Florestas (cosméticos)
Marcas: Florestas

Fri Dog (ração vegetariana para cães)
Marcas: Fri Dog

Gotas Verdes (cosméticos)
Marcas: Gotas Verdes

Granado (cosméticos, bebês, pets)
Marcas: Granado

Guabi (ração para cães e gatos)
Marcas: Biriba, Faro, Fiel, Herói, Natural, Sabor e Vida, Cat Meal, Top Cat, Limpi Cat

Impala (cosméticos)
Marcas: Impala

Korai (cosméticos)
Marcas: Korai

Lavalma (cosméticos)
Marcas: Lavalma

L’aqua di Fiori (cosméticos)
Marcas: L’aqua di Fiori

Leite de Rosas (cosméticos)
Marcas: Leite de Rosas

Ludovig (depilação)
Marcas: Depilsam, Évora, Depi Linea

Mahogany (cosméticos)
Marcas: Amyr Klink, Mahogany, Lyoplant, Kevin Nickols

Master Line (cosméticos e tintura)
Marcas: Skala e Bell Soft

Max Love (cosméticos)
Marcas: Max Love

Nasha (cosméticos)
Marcas: Elke, Giovanna Baby, Phytoervas

Natura (cosméticos) NEW
Marcas: Natura

Natustrato (cosméticos)
Marcas: Natustrato

Nazca (cosméticos e tintura)
Marcas: Acqua Kids, Maxi Color, Maxi Liss, Origem, Plusline, Ravor, Sphere

Niasi (cosméticos e tintura)
Marcas: Biocolor, Biorene, Risqué

O Boticário (cosméticos)
Marcas: O Boticário

OX (cosméticos)
Marcas: Ox

Prolev (suplementos, redução de peso, energizante)
Marcas: Guaraná, Levedura, New Diet, Sust´Up

Rahda (cosméticos, suplementos, higiene oral e pessoal)
Marcas: Rahda

Racco (cosméticos)
Marcas: Racco

Reserva Folio (cosméticos)
Marcas: Reserva Folio

Sabão Mauá (produtos de limpeza)
Marcas: Carícia, Fúria, Landa, Liptol, Mazal

Sensória (cosméticos)
Marcas: Sensória

Shizen (cosméticos)
Marcas: Lightner, Traty, Essenza, Charming

Surya Henna (cosméticos naturais e orgânicos)
Marcas: Surya Henna, Orgânica de Frutas, Amazônia Preciosa, Sapien

Terractiva (cosméticos)
Marcas: Terractiva

Unisoap (cosméticos)
Marcas: Francis

Valmari (cosméticos)
Marcas: Valmari

Vita-a (cosméticos e tintura)
Marcas: Fio & Ton, Guanidina, Keraflex, Nippon, Omega Plus, Texture, Vita-a

Vita Derm (cosméticos e tintura)
Marcas: Vita Derm

Yamá (cosméticos e tintura)
Marcas: Depil Mist, Fragê, Yamá, Yamafix, Yamasterol

Ypê (produtos de limpeza)
Marcas: Holos, Ypê, Tixan

Weleda do Brasil (cosméticos)
Marcas: Weleda


INTERNACIONAIS

Abercrombie & Fitch (roupas e acessórios)
Marcas: Abercrombie

Ahava (cosméticos)
Marcas: Ahava

American Safety Razor (Aparelhos de Barbear e Depilar)
Marcas: Carrefour

Amitée (cosméticos)
Marcas: Amitée, CitréShine, ClearLogix, HerbalLogix, SilverBrights, ThickerFuller Hair, ZeroFrizz

Amway (suple. vitamínicos, cosméticos, produtos de limpeza) - compra pelo site
Marcas: Anticipate, Artistray, Body Series, Defiance, Glister, Occasion, Wiser, Nutrilite

Avalon Natural Products (cosméticos)
Marcas: Alba Botânica, Alba Hawaiian, Avalon, Sanoma, Tisserand, Un-Petroleun

Avon (cosméticos)
Marcas: Avon

Beiersdorf (cosméticos)
Marcas: Atrix, Basis, Eucerin, Labello, La Prairie, Nivea, 8x4

Carlson Laboratories (vitaminas)
Marcas: Carlson

Chanel (perfumes, roupas, jóias, cosméticos)
Marcas: Chanel

Christian Dior (perfumes e cosméticos)
Marcas: Christian Dior

Clarins of Paris (cosméticos)
Marcas: Clarins of Paris
Clinique Labs (cosméticos)
Marcas: Clinique

Ecover (produtos de limpeza)
Marcas: Ecover

Estée Lauder (cosméticos)
Marcas: Clinique, Donna Karan Beaty, Estée Lauder, Jane, Origins

Herbalife (suplementos, vitaminas, controladores de peso, cosméticos)
Marcas: Herbalife

L'anza (cosméticos)
Marcas: L'anza

Lush (cosméticos)
Marcas: Lush

M.A.C (cosméticos)
Marcas: M.A.C

Norelco (barbeadores)
Marcas: Norelco

Payot (cosméticos)
Marcas: Payot

Revlon (cosméticos)
Marcas: Aquamarine, Charlie, Colorsilk, Colorstay, Eterna 27, Flex, Fire & Ice, New Complexion

St. Ives (cosméticos)
Marcas: St. Ives

The Body Shop (cosméticos)
Marcas: The Body Shop

Victoria Secrets (cosméticos)
Marcas: Victoria Secrets


Fonte: www.peta.com


Conheça os ingredientes de origem animal

Num primeiro momento, ao se tornar vegetariano, você vai se preocupar com a sua alimentação e, basicamente, com os produtos que representam as "carnes" de maneira geral, ou seja, frango e derivados, peixes e carnes vermelhas. Mas, com o tempo, e com muitas pesquisas, leitura de livros, textos especializados e - por que não? - conversas com amigos que já são vegetarianos, essa questão se torna muito mais complexa. Um dos grandes desafios que uma pessoa que se torna vegetariana encontra é deixar de consumir todo e qualquer produto que tenha componentes de origem animal e, infelizmente, isso não quer dizer apenas deixar de comer carnes. Há muitos componentes de origem animal que fazem parte da dieta normal da maioria das pessoas, que sequer sabem disso. Segue, abaixo, uma lista dessas substâncias. A única maneira de evitarmos o consumo desses componentes é ler todos os rótulos de todos os produtos que entram em nossa casa. Isso pode parecer muito trabalhoso no começo - e será - mas, com o tempo, você vai se adaptar e saber quais são as marcar de produtos mais indicadas para o consumo consciente. Mãos à obra!
Ácido Benzóico ou Benjoim: Pode ter origem animal ou vegetal. Alternativa: Fontes vegetais.
Ácido Caprílico (Caprylic Acid): Ácido líquido e gorduroso do leite de vaca ou cabra. Encontrado em perfumes e sabonetes. Possui derivados, como o Triglicerídeo Caprílico. Alternativa: Fontes vegetais, como óleo de palma e de coco.
Ácidos Graxos Naturais (Fatty Acids): Pode ser composto de sebo bovino.
Ácido Esteárico (Stearic Acid): Pode derivar de gordura de vacas, de ovelhas, de cães e de gatos sacrificados. Na maioria das vezes se refere a uma substância gordurosa tirada do estômago de porcos. Possui diversos derivados, como os estearatos. Alternativa: O ácido esteárico pode ser encontrado em várias gorduras vegetais, como coco.
Ácido Hialurônico (Hialuronic Acid): Proteína encontrada em cordões umbilicais e em fluidos das articulações. Alternativa: Ácido hialurônico sintético, óleos vegetais.
Ácido Láctico: Usados em esfoliantes e cremes anti-rugas. Alternativa: Ácido cítrico ou glicólico.
Álcool Cetílico (Cetyl Alcohol): Cera encontrada no espermacete (cetina) do esperma de baleias e golfinhos. Alternativa: Álcool cetílico vegetal , espermacete sintético.
Ácido Linoléico: Ácido graxo que pode ser origem animal ou vegetal. Alternativa: Fontes vegetais.
Ácidos Nucléicos: Encontrado nos núcleos de todas as células vivas. Alternativa: Fontes vegetais.
Alantoína (Allantoin): Ácido úrico de vacas e outros mamíferos. Pode ser encontrado também em algumas plantas (como confrei). Alternativa: Extrato de raízes de confrei ou sintéticos.
Albúmen, Albumina (Albumen, Albumin): Proveniente de ovos, leite, músculos, sangue e vários tecidos e fluídos vegetais. Em cosméticos a albumina geralmente é derivada de claras de ovos e usada como agente anti-coagulante.
Almíscar, Almiscareiro (Óleo de Civet ou Musk Oil) Secreção seca obtida dolorosamente dos órgãos genitais do cervo almiscareiro, castor, rato silvestre e outros. Gatos selvagens são capturados e mantido em gaiolas em condições horríveis e são chicoteados ao redor dos genitais para produzir o odor. Castores são pegos em armadilhas, cervos são caçados com tiros. Usado na fabricação de perfumes. Alternativa: Plantas com odor almiscarado.
Ambergris: Dos intestinos de baleias. Usado como um fixador em perfumes ou como realçador de sabor em produtos alimentícios ou bebidas. Alternativa: Fixadores sintéticos ou de origem vegetal.
Aminoácidos (Amino Acids): Blocos construtores de proteína em todos os animais e plantas. Usado em cosméticos, xampus etc.. Alternativa: Sintéticos e vegetais.
Aminoácido da Seda: Para a produção da seda o casulo é fervido com a larva dentro. O pobre animal se contorce quando é submetido a essa morte dolorosa. (Fonte: Cozinhando Sem Crueldade, pág. 215).
Beta Caroteno (Veja Carotenp): Biotina, Vitamina H, Vitamina B Pode ter origem animal ou vegetal. Alternativa: Fontes vegetais.
Carmim, Cochonilha, Ácido Carmínico (Carmine, Cochineal, Carminic Acid): Pigmento vermelho obtido através da compressão da fêmea do inseto cochonilha. De acordo com estimativas, 70.000
insetos precisam ser mortos para produzir cerca de 450 gramas deste corante vermelho. Usado em cosméticos, pós, ruges, xampus. Pode causar reação alérgica. Alternativa: Suco de beterraba
(não possui qualquer toxidade).
Caroteno, Provitamina A, Beta Caroteno Um pigmento encontrado em tecidos animais e vegetais. Alternativa: Fontes vegetais.
Caseína, Sódio Caseinado (Casein, Caseinate, Sodium Caseinate) Proteína do leite. Usado em vários cosméticos para cabelo, máscaras para pele etc.. Alternativa: Proteína de soja, leite vegetal.
Cera de Abelha, Geléia Real, Mel, Pólen, Própolis (Bee Wax, Royal Gelly, Honey, Pollen):
Ao contrário do que muitos pensam, a produção de mel também é responsável pela crueldade com animais. Muitos criadores matam as abelhas no inverno para não ter que gastar para protegê-las do frio. Além disso, para inseminar artificialmente as abelhas rainhas, é tirado esperma do zangão com o método cruel de esmagar suas cabeças. A decapitação gera um impulso elétrico tão forte que o animal ejacula. (Fonte: Cozinhando Sem Crueldade, pág. 214).
Cerdas Naturais ou Crinas (Pêlos de Animais) Usados em escovas e pincéis. Alternativa: Sintéticos.
Cisteína (Cistein) Aminoácido retirado de pêlos. Alternativa: Fontes vegetais.
Colágeno (Collagen): Proteína fibrosa, de natureza mucopolissacarídica, que é constituinte essencial da substância intercelular do tecido conjuntivo. Geralmente proveniente de animais. Pode causar alergias. Alternativa: Proteína da soja, óleo de amêndoas etc.
Dexpanthenol (Veja Panthenol)
Elastina (Elastin): Proteína elástica, encontrada nos ligamentos do pescoço e nas paredes arteriais das vacas. Similar ao colágeno. Não afeta a elasticidade da pele. Alternativa: Sintética, proteína de fontes vegetais.
Esponja do Mar: Animal marítimo que está em processo de extinção. Tem propriedades medicinais importantes. Alternativa: Esponja sintética.
Esqualeno (Squalene): Óleo de fígado de tubarão. Usado em hidratantes, tinta de cabelo etc. Alternativa: Vegetais emolientes como azeite de oliva, óleo de gérmen de trigo, óleo de farelo de arroz etc.
Esterol (Stearyl Alcohol Sterols): Uma mistura de álcoois sólidos. Pode ser obtido do óleo de esperma de baleia. Usado em cremes, xampus etc. Possuí diversos derivados. Alternativa: Fontes vegetais, ácido esteárico vegetal.
Esteróide, Esterol (Steroids Sterols): De várias glândulas de animais ou de fontes vegetais. Esteróides inclui esteróis. Esteróis são álcoois de animais ou plantas (ex: colesterol). Em cremes,
loções, condicionadores de cabelo, perfumes etc. Alternativa: Fontes vegetais e sintéticas.
Estrogênio, Estradiol: (Estrogen Estradiol) Hormônio feminino obtido da urina de éguas grávidas. Usado em cremes, perfumes e loções. Possui efeito insignificante em cremes e restauradores da pele, fontes emolientes vegetais são consideradas melhores. Fontes Naturais (Natural Sources) Pode significar fontes animais ou vegetais. Especialmente em cosméticos, isso
significa fontes animais, como elastina, gordura, proteína e óleo animais. Alternativa: Fontes
vegetais.
Gelatina, Gel (Gelatin Gel): Proteína obtida de pele, tendões, ligamentos e/ou ossos fervidos
com água. De vacas e porcos. Utilizada em xampus, máscaras faciais, e outros cosméticos. Alternativa: Carragena, algas (algina, agar-agar, kelp), dextrina, goma de algodão, gel de sílica.
Glicerina, Glicerol (Glycerine, Glycerol): Substância líquida, incolor e xaroposa, que é o princípio doce dos óleos e a base dos corpos gordos conhecidos. Geralmente é produzida a partir da gordura animal. Alternativa: Glicerina vegetal e sintética.
Goma Laca (Shellac Resinous Glaze): Excreção resinosa de determinados insetos. Utilizada em laquês para cabelo. Alternativa: Cera de plantas. Gorduras, Sebo ou Óleos Animais Usado em cosméticos e em produtos alimentícios. Alternativa: Óleo de oliva, óleo de germe de trigo, óleo de coco, óleo de oliva, óleo de girassol etc.
Guanina: Obtida de peixes; Alternativa: Leguminosas, partículas de alumínio ou de bronze.
Lactose (Lactose): Açúcar do leite dos mamíferos. Alternativa: Açúcar do leite de plantas.
Lanolina e Crodalan LA (Álcool de Lanolina Acetilado): O Crodalan LA é um derivado de Lanolina e consequentemente de graxa de lã, que é a matéria-prima principal para a fabricação da Lanolina. Esta graxa de lã é um resíduo obtido na lavagem da lã do carneiro, onde a lã é direcionada aos lanifícios e o subproduto (graxa) é utilizado na produção de Lanolina. Para aumentar o lucro, cientistas têm criado espécies de ovelhas que têm lã em demasia. Isso faz com que muitas ovelhas morram de calor no verão, enquanto outras morrem de frio no inverno depois de terem sua lã extraída. (fonte: Cozinhando Sem Crueldade, pág. 215).
Lecitina: Substância presente nos tecidos nervosos, mas freqüentemente obtida para uso comercial em ovos. Alternativa: Lecitina de soja e sintéticos.
Mocotó: Obtido do cozimento das patas de bovinos.
Óleo de Castor: Usado como fixador em perfumes e incensos. Alternativa: Sintéticos e fontes vegetais.
Panthenol, Dexpanthenol, Panthenyl, Vitamina B- Provitamina B-5: Pode ter origem
animal ou vegetal. Alternativa: Fontes vegetais ou sintéticos.
Placenta (Placenta Polypeptides Protein Afterbirth) Órgão ou tecido que envolve o feto ou embrião. Pode ser derivada do útero de animais sacrificados. Alternativa: Algas.
Pó ou Proteínas da Seda: (Silk) Seda é a fibra brilhante feita pelo bicho-da-seda para formar seus casulo. Os bichos são fervidos em seus casulos para retirar a seda. Pó de seda é obtido da secreção do bicho-da-seda. É usado como corante em pós faciais, sabonetes etc. Pode causar severa reação alérgica na pele e reações sistemáticas (por inalação ou ingestão).
Progesterona (Progesterone): Hormônio utilizado em cremes anti-rugas. Alternativa: Sintético.
Proteínas Hidrolizadas: Podem ter origem animal. Alternativa: Proteína de soja.
Queratina (Keratin): Proteína insolúvel, principal constituinte da epiderme, unhas, pêlos, tecidos córneos e esmalte dos dentes. Pode ser obtida nos chifres, cascos, penas e pêlo de vários animais. Utilizada em condicionadores de cabelo, xampus, soluções para permanente.
Alternativa: Óleo de amêndoas, proteína de soja, óleo de amla (do fruto de uma árvore indiana), cabelo humano proveniente de salões (que iriam para o lixo). Alecrim e urtiga dão corpo e força aos cabelos.
Quitosana (Chitosan): Fibra derivada de crustáceos, como siris e caranguejos. Usado em cosméticos. Alternativa: Fambroesas, inhame, legumes, apricots secos e muitas outras fontes vegetais.
Tirosina (Tyrosine): Aminoácido hidrolisado da caseína. Utilizado em cremes.
Tutano: Medula dos ossos de boi. Uréia, Carbamida, Ácido Úrico (Urea, Carbamide) Excretada da urina e outros fluídos corpóreos. Usada em desodorantes, pasta de dentes com amônia, enxaguantes bucais, tintura p ara cabelos, cremes para mãos, loções, xampus etc. Derivados: Ácido Úrico. Alternativa: Sintéticos.
Vitamina A ou Retinol: Pode ser obtida de fígado de peixes, gemas de ovos, manteiga. Também pode ter origem vegetal, como no germe de trigo.
Vitaminas do Complexo B (Veja Biotina e Panthenol) Vitamina D, Ergocalciferol, Vitamina D-2,
Ergosterol, Provitamina D-2, Calciferol, Vitamina D-3 A Vitamina D pode ser obtida de óleo de fígado, leite ou gemas de ovos. A vitamina D-2 pode ter origem animal ou vegetal. A Vitamina D-3 tem sempre origem animal. Alternativa: Fontes vegetais ou minerais, sintéticos. Vitamina H
(Veja biotina)
Fontes: www.pea.org.br e livro Cozinhando sem Crueldade.

Vegetarianos querem selo para produtos totalmente "verdes" no Brasil

Vegetariano não come carne. A definição é muito clara e direta. Mas, em tempos de alimentos cada vez mais industrializados, ela precisa de um upgrade. Afinal, uma olhada mais atenta no rótulo de produtos como sorvetes, sucos e mesmo leite de soja pode mostrar que eles não são tão "verdes" quanto aparentam: no processo de fabricação ou na composição, contam com aditivos de origem animal.
Um exemplo inusitado é a cochonilha --um corante feito a partir de besouros. Originário do México e considerado uma praga, o besourinho possui um pigmento capaz de dar um tom vermelho aos produtos. Por isso, a cochonilha costuma ser adicionada a sucos, como o de uva, e bebidas e biscoitos com sabor de morango, entre outros.Identificar o aditivo nem sempre é simples: além de cochonilha, ele pode aparecer como carmin, cochineal e colorizante E120, afirma a socióloga Marly Wincler, presidente da SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira). "Muitos produtos têm escondido na 'caixa preta' dos rótulos componentes de origem animal, por isso os vegetarianos e veganos são infatigáveis leitores de rótulos."
Para facilitar esse trabalho, a SVB decidiu criar um "selo verde", voltado a produtos que não utilizem nenhum componente de origem animal. A idéia é que ele sirva de parâmetro para os vegetarianos, assim como o selo desenvolvido pela Anad (Associação Nacional de Assistência ao Diabético) representa, para quem tem a doença, a garantia de que determinado produto está adequado a suas restrições alimentares. Segundo Wincler, a SVB está na fase final de estabelecimento dos critérios da certificação e da criação do design do selo, e algumas empresas já manifestaram interesse em contar com a certificação.
Enquanto isso, algumas empresas buscam por conta própria se aproximar das exigências desse tipo de consumidor. Um exemplo é a Olvebra, especializada em produtos à base de soja, que contratou a consultoria NutriVeg para analisar se algum de seus produtos leva componentes animais.
Em outros casos, são os consumidores que pressionam as empresas por mudanças. Um caso recente ocorreu no Reino Unido, quando a fabricante de chocolates Masterfoods divulgou que passaria a usar substâncias de origem animal. A Vegetarian Society organizou uma campanha e, após um bombardeio de e-mails e telefonemas, a empresa voltou atrás.
Outra forma que a entidade encontrou para pressionar as empresas é a realização do concurso anual Imperfect World Award (prêmio do mundo imperfeito), que indica os produtos que os vegetarianos mais gostariam que não utilizassem componentes animais. Na última edição do prêmio, divulgada em março, a cerveja Guinness ficou em primeiro lugar. Isso devido ao uso de um colágeno obtido de peixes na fabricação da bebida --a substância deixa o líqüido menos turvo.
Mas a batalha dos vegetarianos também esbarra em alguns mitos. Entre os que consomem leite, por exemplo, existe a preocupação de evitar alguns tipos de queijo, que seriam feitos a partir da quimosina. Também conhecida como renina, ela é uma enzima que seria retirada do estômago dos bezerros para coalhar o leite.
Mas, segundo o engenheiro de alimentos Luiz Eduardo de Carvalho, professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), esse é um método de fabricação muito antigo. Atualmente, afirma, a fabricação de queijos utiliza bactérias transgênicas, criadas para funcionar como "usinas" produtoras de quimosina. "Também as enzimas colocadas na farinha de panificação são produzidas assim", afirma Carvalho.

Fonte: Folha Online - 24/05/2007

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Guia de compras: produtos veganos

É sempre difícil saber o que comprar para fazer nossas receitas, não é? Nossa preocupação constante com o bem estar dos animais e, também com a nossa saúde, por vezes nos deixa horas em frente às prateleiras dos supermercados! Por isso, resolvi colocar algumas dicas de produtos vegans já prontos. Estou sempre pesquisando e completando essa lista, e também aceito críticas e sugestões de marcas e produtos que possam facilitar nosso dia-a-dia.
Biscoitos recheados: Algumas marcas "alternativas" não possuem ingredientes animais. O ideal é ler a embalagem. O maior problema é que, quando não vai leite, tem os benditos corantes: caramelo ou cochonilha. 
Bolacha: Algumas do tipo Maria não têm leite e corantes. Água e sal da Tostines. Maisena Duchen. Nesfit de coco. 
Chocolate: marcas vegan: Kosher, Choco Soy
Outras opções:  meio-amardo do Extra, meio amargo do Carrefour e meio-amargo da Harald. Chokolah sem lactose. Lindt 70% cacau. Esses importados amargos geralmente são veganos. Comprei um Heidi de laranja delicioso! Chocolate Villars Noir 72% Cacau. Orgânico Native 75% cacau. 
Creme de leite: Batavo e Purity (O da Purity é levemente adocicado, não é muito legal pra fazer salgados).
Creme vegetal: Becel (porém, são da Unilever, empresa que testa produtos em animais); Soya (da empresa Bunge, mesma situação da Unilever). 
Hamburguer, quibe, almôndegas: Mr. Veggy, Superbom, Soja Mania e Perdigão.
Leite de soja: Ades, SojaMac, SoyMilke, Líder, Elegê, Batavo, Shefa. Tem também o da Yoki, sem açúcar.

Biscoito: wafer Choco Soy Mais; 
Leite condensado de soja: Purity, Olvebra, alternativa: receita de leite condensado vegan

Creme de leite de soja: Olvebra. 
Macarrão: Barilla, normalmente todas as de grano duro.
Maionese: Superbom e Olvebra.

Massas prontas: Massa Filo, Taco Shells Casa Fiesta. 

Mel: Melhor optar pelo melado, um produto barato e fácil de encontrar, também tem na Superbom.
Molho Inglês: Há duas versões do Molho Inglês, Tipo Worcestershire, também chamado de Molho Inglês Extra, que contém extrato de carne e o Molho Inglês Comum, que não contém extrato de carne (mas é difícil de achar). Já vi marcas que, mesmo sendo Worcestershire, não possuíam extrato de carne, mas tinham corante caramelo em sua composição.

Naturis - linha da Batavo: feita com leite de soja, possui achocolatados, bebidas de soja (leite, sucos) e sobremesas (do tipo Danete). 
Pães: verificar a receita/rótulo. Pão francês supostamente é vegan, mas é sempre bom verificar. Se não tiver jeito, você pode fazer o seu pão vegan. Também o pão sírio costuma ser vegan. 
Panetone: Laura (alguns panetones Laura têm leite em pó, leia a embalagem).

Queijo vegano: o mandiokejo, queijo vegano feito de mandioca da Quebra-cabeça. Há várias receitas também. 
Shoyu: Quase todos contém corante caramelo. O Shoyu Premium da Sakura é uma exceção.
Sorvete: Ades, La Frutta (Limão, Maracujá e Abacaxi com Hortelã); Haagen Dazs: Sorbet de manga. Picolés: a maioria de frutas é vegan, mas precisa confirmar na embalagem se não leva gelatina ou carmim. Também os da linha tofutti, bem caros. 
Tofu: se contiver caseína, não é vegan.

Pasta de amendoim: várias marcas, encontrada em lojas de produtos para doces e na Zona Cerealista de São Paulo, sem açúcar e sem qualquer ingrediente de origem animal.

Requeijão: Requeisoy
Produtos de beleza: http://www.ayur-vida.com
Cosméticos, adesivos, produtos de beleza e outros: http://www.mercadovegan.com

Onde comprar produtos naturais e veganos:

Supermercados

Guia Vegano

Mercado Vegan


Zona cerealista (SP)

Lojas de produtos naturais (como a Mundo Verde)

Lojas de produtos orientais (tofu, por exemplo)

Por que evitar o leite

Infelizmente, a maioria das pessoas não sabe o que está por trás da produção de leite. Existe uma espécie de uma “conscientização”, principalmente direcionada às mulheres, para que tomem cada vez mais leite, “porque é saudável” e porque, teoricamente, diminui os riscos de uma doença atualmente conhecida: a osteoporose. O que a indústria de laticínios não divulga é o mal que proteínas em excesso pode fazer, prejudicando, inclusive, a absorção do cálcio pelo organismo. É normal que a maioria das pessoas aceite sem contestar o que a mídia, e até mesmo alguns médicos, dizem. Porém, será que você já parou para pensar como é a produção do leite? Se não, eu vou contar pra você como funciona. Vamos lá.
As vacas ficam amontoadas num ambiente estressante e desagradável, com tubos para a sucção do leite “grudados” em seus mamilos. Como se não bastasse, para que a vaca produza leite, é necessário que fique prenha, assim como nós, seres humanos. Quando ocorre o parto, os bezerros são afastados da vaca mãe, para que não mamem o leite que você vai consumir.
Além disso, é necessário que a vaca fique prenha constantemente, para que produza o máximo de leite possível, o que diminui sua expectativa de vida de 25 anos para 6 (em média), quando elas, por se tornarem “inúteis” são “descartadas”. Esse é um dos problemas, o do sofrimento animal.
Ao contrário do leite de vaca, o leite de soja é totalmente vegetal e com um quilo de grãos de soja é possível produzir sete litros de leite. Em relação à saúde, estudos mostram que a absorção de cálcio proveniente do consumo de folhas verde-escuras, como agrião, brócolis, couve e espinafre, é em média 30% maior do que a absorção do cálcio do leite. Além disso, você encontra o cálcio em muitos outros alimentos, como: amêndoas, melado escuro, homus (pasta árabe) quinua, tahine, tofu com cálcio, frutas cítricas, algas, sementes de gergelim e feijões. As pesquisas indicam que basta 3 a 5 xícaras de vegetais ricos em cálcio para sua necessidade diária e isso, para quem é vegetariano, é sopa! Além disso, o leite de soja também tem cálcio. Se você não gosta de leite de soja puro, existem as opções de leite de soja com suco mas, se você não gosta de jeito nenhum...beba só suco de fruta, que também é muito saudável!Para a culinária, o leite de soja pronto não é sempre uma boa pedida, pois é adocicado. Nesse caso, você pode substituir pelo leite de soja em pó misturado com água. Existem algumas opções de leite de soja em pó para crianças (para ser utilizado com orientação médica) que contém ômega 3 e rico em cálcio. Isso tudo sem falar do leite condensado de soja que já existe em todos os supermercados! Portanto, não temos mais desculpa para nos alienarmos e não boicotarmos esse hábito desnecessário e cruel: beber leite.

Tipos de vegetarianos

De acordo com o dicionário Michaelis, vegetariano é aquele partidário de uma alimentação totalmente vegetal. Fica claro, portanto, que o conceito real de vegetarianismo é o mesmo que se atribui ao veganismo: a alimentação livre de ingredientes de origem animal.
Existem, porém, outras definições que se adequam às variações da alimentação sem carne, a saber:
  • Ovolactovegetariano: aquele que exclui apenas os variados tipos de carne, não se abstendo de ovos e leite.
  • Lactovegetarianos: igual o tipo acima, mas sem o ovos.
  • Ovo-vegetariano: Abstém-se das carnes e de leite, mas consomem ovos.
  • Crudívoros: aquele que, além de abster-se da carne e derivados de produtos animais, tem em sua alimentação o uso exclusivo de alimentos crus ou desidratados.
  • Frugivoristas: aquele que alimenta-se apenas de frutos (conceito botânico), ou seja, exclui a carne e produtos derivados de animais automaticamente.
  • Vegan ou vegano: aquele chamado "vegetariano estrito", na verdade, o único tipo que poderia ser realmente chamado vegetariano de acordo com o conceito geral. Abstém-se das carnes e de qualquer outro ingrediente de origem animal, como ovos, leite, queijos, corantes feitos com ingredientes animais, produtos com caseína (proteína do leite), mel (em função dos maus tratos com as abelhas), etc. O conceito de veganismo é complexo e envolve, além da alimentação, todo um estilo de vida baseado na ética e na abstenção de uso de qualquer produto que contenha ingrediente animal (cosméticos, por exemplo), seja testado em animais (absorventes, cosméticos, medicamentos) ou fabricado por empresas que patrocinam eventos ligados à exploração e sofrimento animal, como os rodeios.

O tipo ideal do ponto de vista ético é o vegano, porque busca uma coerência em sua opção de não contribuir com os maus-tratos e a exploração animal. Devemos ter em mente, porém, que as pessoas se tornam vegetarianas por vários motivos, inclusive religiosos, e cada um se adapta à dieta vegetariana formas diferentes, assim como cada organismo se comporta de uma maneira.

Além dos tipos acima, existem aqueles que se abstém apenas de carnes vermelhas, ou ainda aqueles que comem apenas peixes.